segunda-feira, 21 de julho de 2008

Solidariedade

Solidariedade, fraternidade, generosidade, amizade, amor são os vários aspectos do único objetivo que o homem terá de alcançar em favor da humanidade. Tal objetivo dependerá da maneira como o homem se vê no mundo em que está inserido.
Solidariedade, em alguns casos, como o da China, onde morreram quarenta mil pessoas no momento em que o terremoto se abateu sobre cidades , destuindo-as inteiramente, onde a água e o alimento desapareceram exigindo uma solidariedade imediata, sem perda de um segundo na remessa de víveres,água, medicamento e gente para ajudar a salvar vidas e reconstruir cidades , aldeias, casas a fim de se retomar a vida sem perda de tempo.
No entanto, de um modo geral fora dos cataclismas que assolam o planeta, levando-nos ao horror da destruição total, verificamos quanto é individualista e efêmera a solidariedade não nos permitindo acreditar na fraternidade proposta por Luther King ou Madre Teresa de Calcutá como a única saída para o nosso planeta.
È preciso que todos acreditem que somente o homem num esforço conjunto será capaz de salvar a humanidade, prosseguindo,desde ja,´com amor o que alguns deram início. Aqueles que precisam e desejam ser beneficiários, sem perder a dignidade adquirida ao abraçar o trabalho proposto em atividades como a reciclagem do lixo em que muitos trabalharam e puderam dizer: enfeitei para o Natal a minha cidade, recolhendo e selecionando garrafas Pet e fiquei orglhoso com o brilho dos enfeites colocados em árvores e postes de luz ...
Esta solidariedade praticada por muitos em benefício de toda a humanidade, é a minha esperança de ver a Amazônia , indiscutívelmente brasileira, transformada em celeiro do mundo, oferecendo seus benefícios a todos sem distinção de raça,cultura ou religião.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

A NOVA MULHER

A NOVA MULHER

Tenho quarenta anos. Casei-me aos vinte e cinco e tenho dois filhos com dez e doze anos. Sou uma mulher muito querida. Meu marido sai cedo para trabalhar, deixa os meninos na escola, enquanto permaneço em casa, para usar o computador, preparando as minhas atividades profissionais. Lembrando-me dos meus tempos de menina, constato como era diferente a rotina na casa de meus pais. Minha mãe, depois de nos deixar no ônibus escolar, voltava para suas tarefas domésticas enquanto aguardava a empregada. Meu pai retornava na hora do jantar,quando as cobranças de cada lado aconteciam, com pouca ou nenhuma pergunta sobre o que vivêramos no dia que terminava.
Hoje em dia o papel masculino mudou bastante. Ao invés do provedor, que trabalha o dia inteiro fora para ganhar o suficiente para o sustento familiar, reparte com sua mulher as várias tarefas da casa como lavar a louça, varrer, botar a roupa na máquina, ajudar os meninos na hora do estudo e das brincadeiras, sem nenhum constrangimento de sua parte. Na hora do jantar, conversamos sobre o que aconteceu no dia que acabamos de viver.
O que provocou tal mudança?
O desaparecimento da mulher submissa, obediente, substituída por uma outra, independente, atuante e que expõe seu pensamento sobre o que acontece em sua casa e no mundo, é a mola propulsora dessa mudança.
Na nova maneira de viver em família, em que todos se dão as mãos, esquecendo as diferenças que possam separar, sobretudo no que diz respeito ao papel do pai prepotente, dono de uma verdade única e que deve ser obedecida sem restrições, favorecem a harmonia da convivência diária., dentro de casa.

Therezinha de Jesus Cunha