quarta-feira, 9 de julho de 2008

A NOVA MULHER

A NOVA MULHER

Tenho quarenta anos. Casei-me aos vinte e cinco e tenho dois filhos com dez e doze anos. Sou uma mulher muito querida. Meu marido sai cedo para trabalhar, deixa os meninos na escola, enquanto permaneço em casa, para usar o computador, preparando as minhas atividades profissionais. Lembrando-me dos meus tempos de menina, constato como era diferente a rotina na casa de meus pais. Minha mãe, depois de nos deixar no ônibus escolar, voltava para suas tarefas domésticas enquanto aguardava a empregada. Meu pai retornava na hora do jantar,quando as cobranças de cada lado aconteciam, com pouca ou nenhuma pergunta sobre o que vivêramos no dia que terminava.
Hoje em dia o papel masculino mudou bastante. Ao invés do provedor, que trabalha o dia inteiro fora para ganhar o suficiente para o sustento familiar, reparte com sua mulher as várias tarefas da casa como lavar a louça, varrer, botar a roupa na máquina, ajudar os meninos na hora do estudo e das brincadeiras, sem nenhum constrangimento de sua parte. Na hora do jantar, conversamos sobre o que aconteceu no dia que acabamos de viver.
O que provocou tal mudança?
O desaparecimento da mulher submissa, obediente, substituída por uma outra, independente, atuante e que expõe seu pensamento sobre o que acontece em sua casa e no mundo, é a mola propulsora dessa mudança.
Na nova maneira de viver em família, em que todos se dão as mãos, esquecendo as diferenças que possam separar, sobretudo no que diz respeito ao papel do pai prepotente, dono de uma verdade única e que deve ser obedecida sem restrições, favorecem a harmonia da convivência diária., dentro de casa.

Therezinha de Jesus Cunha

Um comentário:

Anônimo disse...

Therezinha

este texto vc não me deu...
favor levar para eu inserir
em nossa Sintonia.
OK?
bjs
Aldir Therezinha