segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Reflexões sobre a Terceira Idade

“Na natureza nada se cria tudo se copia”, repetia incessantemente um comunicador de grande sucesso,no Brasil. Eu o escutava e achava estranho essa valorização da cópia em lugar da criatividade. Causava-me espanto ver nos grandes museus, visitados por mim, na Europa, artistas a copiar quadros célebres, conhecidos no mundo inteiro. Tal observação levou-me a refletir sobre esse comportamento .
Porquê a cópia ao invés da criatividade, uma vez que a mesma era até considerada ilegal e quanto mais afastada da criação mais valor teria. Uma forma de aprendizagem a partir da realidade existente e conhecida e que se constituiria na bagagem que o aprendiz deveria possuir. Muitas vezes condenada pelos educadores foi excluída como uma praga, das atividades escolares.
A memorização também foi tida como uma atividade menor e, igualmente expulsa da sala de aula. O aluno que a usava com frequência, o famoso “decoreba” era considerado pouco inteligente, sem capacidade para atingir níveis mais altos de conhecimento. No entanto, sabemos hoje que a memória exercitada diariamente, nos leva a manter nossos neurônios sadios, garantindo-nos, em idade avançada, a permanência da lucidez e da autonomia de uma vida saudável.
Os gerontologistas estão aí a nos sugerir exercícios de memória assim como os fisicos , a dança, o alongamento e até a musculação que nos mantêem com vigor e disposição para atividades outrora proibidas para os mais velhos.
“Conhece-te a ti mesmo” e terás todas as condições para sobreviver às dificuldades que se apresentarem. Mas , deves começar bem cedo pois “ prevenir é melhor que remediar.”
Therezinha J.A.Cunha


Redação Criativa Prof. Ana Maria Araújo

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